sexta-feira, 17 de agosto de 2012
E quando o amor acaba?
E quando acaba o amor o que resta?
Depende, é a resposta acertada.
Depende de como foi construída a relação, depende dos sujeitos envolvidos, depende dos valores de cada um, da forma como pensam a vida...
Conheço descasamentos admiráveis, poucos por certo.
Pessoas que percebem a impossibilidade de compartilhar a vida em comum. Percebem a falta de emoção, de desejo, de vontade de permanecer ao lado...
Em outros casos, os envolvidos até percebem que houve uma mudança, os hábitos foram alterados, a emoção acabou, mas a falta de amor por si é tão grande que permanecer ao lado do outro, passa a ser questão de honra.
A pessoa que se gosta não aceita dar sem receber, quando nos permitimos permanecer em uma relação em que a indiferença se faz presente, onde o silêncio faz morada, onde o cansaço é visível o diagnóstico é certo: Baixa auto-estima.
Quem não se gosta não consegue sair de uma relação que adoeceu. Procura o culpado, assume o papel de vítima, procura de todos os meios não encerrar o assunto e permanece atado às vibrações ruins.
O fim de uma relação sinaliza fim de um ciclo .Caso queiramos, poderemos dar início a um novo começo, novo cíclo, nova tentativa!
Sem acreditar na possibilidade de reconstruir, não será possível arriscar, sem tentativa não há realização, sem realização o homem fenece.
Fomos criados para produzir sempre, para gerar boas energias, para vencer a cada luta.
É fundamental para saúde emocional encarar a vida, buscar alternativas, encontrar saída.
Assim, quando acabar o amor, cada um estará pronto para começar a escrever um novo capítulo no livro da vida!
Como é difícil!
Como é difícil aceitar o outro compreendendo a sua natureza, a individualidade.
Pensamos, ao encontrarmos alguém, que com o tempo fica pertinho, que nossos desejos serão atendidos porque afinal, é a Pessoa!
Coitada da Pessoa, se soubesse o peso, a responsabilidade que depositamos em seus ombros, por certo não fecharia o contrato de Amizade ou de Amor.
Penso que somos "esquisitinhos": Quando gostamos só um pouco de alguém, não cobramos, não exigimos e até dizemos nada esperar.
Mas, quando gostamos, e muito, que agonia! Exigimos, exigimos, exigimos...
O grave é que nem percebemos que estamos deixando o outro sem mobilidade, sem ação, sem chão.
Claro, que só vemos o que nos convém. O outro, pobrezinho, teve a infeliz idéia de ser nosso amigo e um dia ceder aos nossos caprichos, de atender às nossas exigências.
Como estou pensando em nossa situação, não vou tecer comentários sobre a aceitação, a posição passiva do outro.
Podemos, daqui por diante, iniciar o exercício de pensarmos naquela pessoa que gostamos muito, considerando a sua individualidade, seus desejos seus interesses.
Deixemos quem nos faz bem realizar escolhas, mudar de planos, alterar o projeto.
Toda relação encerra um contrato, dessa forma só vale a pena ser for gratificante para ambas as partes.
Extraído do blog: http://caminhodemim.blogspot.com.br/
Pensamos, ao encontrarmos alguém, que com o tempo fica pertinho, que nossos desejos serão atendidos porque afinal, é a Pessoa!
Coitada da Pessoa, se soubesse o peso, a responsabilidade que depositamos em seus ombros, por certo não fecharia o contrato de Amizade ou de Amor.
Penso que somos "esquisitinhos": Quando gostamos só um pouco de alguém, não cobramos, não exigimos e até dizemos nada esperar.
Mas, quando gostamos, e muito, que agonia! Exigimos, exigimos, exigimos...
O grave é que nem percebemos que estamos deixando o outro sem mobilidade, sem ação, sem chão.
Claro, que só vemos o que nos convém. O outro, pobrezinho, teve a infeliz idéia de ser nosso amigo e um dia ceder aos nossos caprichos, de atender às nossas exigências.
Como estou pensando em nossa situação, não vou tecer comentários sobre a aceitação, a posição passiva do outro.
Podemos, daqui por diante, iniciar o exercício de pensarmos naquela pessoa que gostamos muito, considerando a sua individualidade, seus desejos seus interesses.
Deixemos quem nos faz bem realizar escolhas, mudar de planos, alterar o projeto.
Toda relação encerra um contrato, dessa forma só vale a pena ser for gratificante para ambas as partes.
Extraído do blog: http://caminhodemim.blogspot.com.br/
Somos quem acreditamos ser
Somos o que acreditamos ser e do tamanho que nos vemos. Refletindo sobre nossas escolhas, pensei na história da Águia e da Galinha que é de autor desconhecido:
Era uma vez uma grande montanha onde as águias tinham seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no terreiro de uma fazenda ao pé da montanha.
As galinhas, que viviam para cuidar de suas crias, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.
Após algumas semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu. A pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua família, mas, intimamente, sonhava com algo mais, sentia que era diferente.
Um dia, enquanto ciscava o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias voando muito alto. “OH”, a águia gritou, “como eu gostaria de voar como aquelas aves”. As galinhas riram e zombaram: “Você não pode voar como aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas não voam”.
A águia alimentava uma tristeza porque sentia vontade de voar mas não acreditava na possibilidade, apenas sonhava que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves.
Mas toda vez que ela revelava seus sonhos, era lembrada que isto não era possível. Isto foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha, a águia morreu.
Até quando vamos viver como galinhas acreditando que não podemos alçar voos maiores?
Era uma vez uma grande montanha onde as águias tinham seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no terreiro de uma fazenda ao pé da montanha.
As galinhas, que viviam para cuidar de suas crias, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.
Após algumas semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu. A pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua família, mas, intimamente, sonhava com algo mais, sentia que era diferente.
Um dia, enquanto ciscava o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias voando muito alto. “OH”, a águia gritou, “como eu gostaria de voar como aquelas aves”. As galinhas riram e zombaram: “Você não pode voar como aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas não voam”.
A águia alimentava uma tristeza porque sentia vontade de voar mas não acreditava na possibilidade, apenas sonhava que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves.
Mas toda vez que ela revelava seus sonhos, era lembrada que isto não era possível. Isto foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha, a águia morreu.
Até quando vamos viver como galinhas acreditando que não podemos alçar voos maiores?
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